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/ Universal Art Multimedia Encyclopedia 3 / Enciclopédia Multimídia Da Arte Universal Vol. 3.img / PANTALLA / IES_3P.TXT < prev    next >
Text File  |  1997-11-18  |  2KB  |  58 lines

  1. ARTE AFRICANA
  2.  
  3. Existem muitos preconceitos com relaτπo α 
  4. arte africana e α ┴frica em geral. A 
  5. denominaτπo genΘrica de africano engloba 
  6. maior quantidade de raτas e culturas do 
  7. que a de europeu, jß que no continente 
  8. africano convivem dez mil lφnguas, 
  9. distribuφdas entre quatro famφlias, que sπo 
  10. as principais. Daφ ser particularmente difφcil 
  11. encontrar os traτos artφsticos comuns, 
  12. embora, a exemplo da Europa, se possa 
  13. falar de um certo aspecto identificador que 
  14. os diferencia dos povos de outros 
  15. continentes.
  16.  
  17. O fato de os primeiros colonizadores terem 
  18. subestimado essas culturas e considerado 
  19. suas obras meras curiosidades ex≤ticas, 
  20. provocou um saque sem sentido na heranτa 
  21. cultural desse continente. Recentemente, no 
  22. sΘculo XX, foi possφvel, graτas α 
  23. antropologia de campo e aos especialistas 
  24. em arte africana, organizar as coleτ⌡es dos 
  25. museus europeus. Mas o dano jß estava 
  26. feito. Muitos objetos ficaram sem 
  27. classificaτπo, nπo se conhecendo assim seu 
  28. lugar de origem ou simplesmente 
  29. ignorando-se sua funτπo.
  30.  
  31. E isso Θ muito importante para a anßlise da 
  32. obra. A arte africana Θ eminentemente 
  33. funcional. Mais ainda, nπo pode ser 
  34. entendida senπo com base no estudo da 
  35. comunidade que a produziu e de suas 
  36. crenτas religiosas. Basicamente os povos 
  37. africanos eram animistas, prestavam culto 
  38. ao espφrito de seus antepassados. Outros 
  39. chegaram a criar verdadeiros pante⌡es de 
  40. deuses, existindo tambΘm os povos 
  41. monoteφstas. Some-se a isso a influΩncia dos 
  42. primeiros colonizadores portugueses, que 
  43. cristianizaram vßrias regi⌡es.
  44.  
  45. O auge da arte africana na Europa surgiu 
  46. com as primeiras vanguardas, 
  47. especificamente os fauvistas e os 
  48. expressionistas. Estes, alΘm de reconhecer 
  49. os valores artφsticos das peτas africanas, 
  50. tentaram imitß-las, embora sempre sob a 
  51. ≤tica de suas pr≤prias interpretaτ⌡es, algo 
  52. que colaborou em muitos casos, para a 
  53. distorτπo do verdadeiro sentido das obras. 
  54. Entre as peτas mais valorizadas atualmente 
  55. estπo, apenas para citar algumas, as 
  56. esculturas de arte das culturas fon, fang, 
  57. ioruba e bini, e as de Luba.
  58.